Canção do Mar - Francisco José
Francisco José e as Músicas que ninguém esquece (CBD/Phillips -- 1962)
Francisco José Galopim de Carvalho, cantor romântico e fadista, nasceu em Évora no dia 16 de Agosto de 1924, tendo falecido em Julho de 1988, vítima de um acidente vascular cerebral.
(Évora/Portugal, 16/08/1924 ****** Portugal, 31/07/1988)
A música Canção do Mar é da autoria de Frederico de Brito e Ferrer Trindade. Foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, no filme "Os Amantes do Tejo" sob o nome de Solidão. Em 1987, Anamar[1] lança o álbum "Almanave", onde aparece uma nova versão de "Canção do Mar". Este álbum chegou a disco de prata. Dulce Pontes também cantou uma versão desta música no seu álbum "Lágrimas" de 1993.
Outras artistas internacionais também se renderam a esta música, cantando as suas próprias versões em outras línguas, tal como: Hélène Segara ("Elle, tu l'aimes", 2000, com o videoclipe filmado no Alentejo e com Ricardo Pereira), Chenoa ("Oye, Mar", 2002) e Sarah Brightman ("Harem", 2003).
No Brasil, a Canção do Mar foi gravada inicialmente por Agostinho dos Santos em 1956, pelo selo Polydor, e, no ano seguinte, foi gravada por Almir Ribeiro, pelo selo Copacabana. Também foi usada como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce Pontes, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da "Canção do Mar" ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas.
"A Canção do Mar" interpretada pela Dulce faz também parte da bandas sonoras do filmes americanos "As Duas Faces de um Crime" (título inglês - "Primal Fear"), no qual Richard Gere (que quis pessoalmente que esta música fosse incluída) contracena com Edward Norton e "Atlantis: O Continente Perdido" (título inglês - "Atlantis: The Lost Empire"), da Disney.
A música é bastante conhecida, quer em Portugal, quer no estrangeiro, sendo uma das grandes canções do fado. (Wikipedia)
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
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