quinta-feira, 13 de junho de 2013

Informações culturais- notasaleatorias2.blogspot.com.br

Sendo o escritor um agente direto deste contexto, na condição de produtor/promotor/difusor da literatura, em todas as suas formas e conteúdos que constituem os semblantes dos livros, é oportuno que um encontro de escritores se destine a aprofundar a problemática e os desafios da produção literária nos tempos presentes. Daí o II encontro trazer como tema central: A Literatura, o livro e a leitura nos dias atuais, buscando destacar o papel da criação e do criador de livros neste importante meio de difusão cultural.

Mas o evento não quer ficar circunscrito aos criadores originários das letras. Antes, vai “aonde o povo está”, às escolas, universidades, teatro, praças, os lugares onde a literatura efetivamente se realiza pelo encontro e empoderamento do leitor. 

Sendo sediado por Crateús, cidade do Sertão Nordestino, situada no oeste cearense, fronteira com o Piauí, Estado a que já pertenceu até 1889, o II Encontro Cearense de Escritores leva a abordagem literária para além do perímetro metropolitano, o grande centro urbano do Ceará, chegando a umas das regiões culturais mais remotas do Estado, os Sertões de Crateús. 

Trata-se da Terra de um dos grandes nomes da literatura brasileira, José Coriolano de Souza Lima, considerado o criador da literatura piauiense. Neste ano, a cidade busca resgatar e restabelecer a memoria e obra deste seu filho, empreendendo ações de reconhecimento e promoção de sua memória. Um busto do escritor foi recolocado na praça que tem seu nome, donde havia sido retirado e desaparecido na década de 1980. A homenagem do II Encontro Cearense de Escritores ao Poeta José Coriolano vem coroar essa importante campanha de resgate de promoção de um escritor brasileiro de referência histórica. E ainda ajudará a esclarecer um lapso histórico que confunde a naturalidade do poeta, quando se deu a troca de territórios entre Ceará e Piauí.

O II Encontro Cearense de Escritores representa, pois, uma oportunidade relevante de exaltação do livro, da literatura, do leitor e do escritor, possibilitando a integração e a sensibilização em torno dessa importante seara da cultura mundial.

2 Encontro de Escritores- ACE em Crateús- Divanira Vieira

O Segundo Encontro Cearense de Escritores é a segunda edição de um encontro/congresso criado em janeiro de 2012, por iniciativa do escritor e professor Sebastião Valdemir Mourão, com o propósito de reunir anualmente escritores do Brasil e de outras nacionalidades.

A primeira edição do evento ocorreu na cidade do Ipu-Ce, nos dias 13, 14 e 15 de janeiro de 2012, numa parceria entre Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes – AILCA, Associação Cearense de Escritores - ACE e Serviço Social do Comércio – SESC, com a participação de cerca de 50 escritores e 250 pessoas.

O I Encontro Cearense de Escritores já definiu Crateús como cidade-sede do evento seguinte, tendo como realizadores, além da AILCA, ACE e SESC, a anfitriã Academia de Letras de Crateús – ALC. Assim, o II Encontro Cearense de Escritores dar-se-á nos dias 13, 14 e 15 de junho de 2013, em Crateús. Pretende reunir 150 escritores e sua programação destina-se a abarcar diretamente uma clientela de 3000 pessoas, contemplando a comunidade escolar local e a sociedade.

A questão do livro e da leitura tem se colocado como um desafio nos tempos presentes, em que disputam a atenção dos usuários/consumidores ostensivos recursos tecnológicos de entretenimento e aprendizagem.

Num momento em que se discute a obsolitude da publicação em papel, contraditoriamente se reafirma a importância do livro e da leitura como recurso estratégico na promoção e difusão da Educação, da Linguagem e da Cultura dos povos.

Notasaleatorias2blogspot.com.br

2º Encontro de Escritores do Ceará em Crateús-2013

A Secretaria de Educação de Crateús está diretamente envolvida com o II Encontro Cearense de Escritores, que acontecerá no município nos dias 13, 14 e 15 de junho de 2013. Em parceria com a Academia de Letras de Crateús e a Secretaria da Educação do Estado, a Educação de Crateús está oferecendo palestras, oficinas e performances teatrais para professores e alunos da rede municipal de ensino. Ao todo, serão atendidos aproximadamente 1.200 alunos, além de gestores, professores e equipe técnica da secretaria.

Sexta-feira (7h30 às 17h), nas dependências do IFCE, professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I estarão recebendo a oficina "A imagem como texto literário", ministrada pelos premiados ilustradores Daniel Diaz, Nathália Forte e Eduardo Azevedo.

Sexta-feira (8h às 9h30), no Teatro Rosa Moraes, a apresentação da peça infantil "A menina de cabeça nas nuvens", interpretada pela Cia. de Teatro Os Cara da Arte, para alunos do Ensino Fundamental I e II da rede pública municipal de ensino.
(Da obra de Elias de França, o livro infantil “A Menina de Cabeça nas Nuvens”, publicado pela SEDUC na primeira coleção PAIC Prosa e Poesia (2008), a peça homônima é uma adaptação da Companhia de Teatro “Os Caras da Arte”. 
A peça conta a história da Menina que dormindo se perde em sonhos, sem querer mais acordar. E no acorda-não-acorda, no cai num sonho e levanta noutro, os despertadores invadem o mundo dos sonhos, tentando a todo momento acordá-la. E a Menina por sua vez deseja, como quase toda criança, brincar sonhando, sonhar brincando de cirandas, brincadeiras de terreiro e todas as outras pinturas infantis, ignorando as exigências e a rigidez temporal do cotidiano presente. 
O espetáculo nos possibilita refletir sobre certas condições do mundo objetivo atual impostas às crianças pelas necessidades dos adultos, inclusive dos pais. Além do que se observa uma excelente recomposição das relações das pessoas com o tempo, seus instrumentos de mensuração e a posição da infância e da fantasia neste contexto de vidas cronometradas.)
Sexta-feira (10h às 11h30), no auditório da Secretaria de Educação, professores, gestores e funcionários receberão a palestra "Identidade e sensibilidade no processo educativo", ministrada pelo professor e escritor Kelsen Bravos, membro da executiva do Fórum da Literatura, do Livro e da Leitura do Ceará – FLLLEC e do Colegiado Setorial (Mediação da Leitura) de Livro, Leitura e Literatura do Conselho Nacional de Política Cultural - CNPC/MinC.

Sexta-feira (10h às 11h), no Teatro Rosa Moraes, contação de histórias com o brincante Rogério Aguiar e a turma do projeto A Hora do Conto, para alunos da rede pública municipal de ensino. Participarão desse momento as escritoras mirins Penélope e Marília.

Sexta-feira (14h às 15h), no Teatro Rosa Moraes, a esquete teatral "Jardim de Açucena e Reino de Qualquer-Tudo", baseada nas obras dos escritores Lourival Veras (Açucena não é flor que se cheire) e Elias de França (História de roça), para alunos da rede pública municipal de ensino.

Sexta-feira (15h30 às 16h30), no Teatro Rosa Moraes, palestra “Praticando a redação, com o professor Zacharias Bezerra, para alunos do Ensino Fundamental II da rede pública municipal de ensino.

Além disso, a Secretaria de Educação é parceira em toda a programação do II Encontro Cearense de Escritores, distribuída pelas escolas, universidades e logradouros públicos da cidade.

Sejam todos bem-vindos.

MESAJES- CITACÓNS-DIVANIRA DIVA VIEIRA=2013


FRASES DE PE. FÁBIO DE MELO- 2013


Em Espanhol= Mesaje-Reflecíon= La Lady da Lectura- Divanira


Sempre Esperando com Fé e Gratidão- Divanira Diva Vieira 2013


Antologia ACE=Associação Cearense de Escritores -Divanira Vieira


ESTAÇÔES DA PALAVRA- 1ª Antologia de Prosa e Verso-ACE


Iconografia de J. Galeno

Viste a Casa de Cultura J. Galeno-2013 Divanira



                                                



Horários
Segunda a Sexta-feira das 8h às 17h
Biblioteca Mozart Monteiro - 8h às 12h (Bibliotecária: Alciene Ferreira)

Endereço
Rua General Sampaio, Centro, 1128

Entrada Franca

Agende a visita de um grupo!
Basta ligar pra gente se organizar e melhor recebê-los:
(0XX85) 3252.3561

Tratar com
Alciene Ferreira
Gabriel Matos
Laerte Rossi

Contato

Tel. (0XX85) 3252.3561
E-mail bibliocjg.monteiro@gmail.com

Casa de J. Galeno

Entidades Sediadas

A Casa de Juvenal Galeno é hoje um dos maiores centros da cultura cearense, congregando várias entidades culturais:

Associação Cearense de Escritores – ACE
Academia Juvenal Galeno - AJG
Grupo de Canto Lírico – Alvarus Moreno
Associação dos Humoristas Cearenses

Estas entidades realizam reuniões regulares e mantêm intercâmbio com outros grupos e entidades afins, em quase todo o Brasil, divulgando o potencial artístico e cultural do Ceará.

Encontro de Escritores- ACE-SESC em Crateús-Ce

O Segundo Encontro Cearense de Escritores é a segunda edição de um encontro/congresso criado em janeiro de 2012, por iniciativa do escritor e professor Sebastião Valdemir Mourão, com o propósito de reunir anualmente escritores do Brasil e de outras nacionalidades.

A primeira edição do evento ocorreu na cidade do Ipu-Ce, nos dias 13, 14 e 15 de janeiro de 2012, numa parceria entre Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes – AILCA, Associação Cearense de Escritores - ACE e Serviço Social do Comércio – SESC, com a participação de cerca de 50 escritores e 250 pessoas.

O I Encontro Cearense de Escritores já definiu Crateús como cidade-sede do evento seguinte, tendo como realizadores, além da AILCA, ACE e SESC, a anfitriã Academia de Letras de Crateús – ALC. Assim, o II Encontro Cearense de Escritores dar-se-á nos dias 13, 14 e 15 de junho de 2013, em Crateús. Pretende reunir 150 escritores e sua programação destina-se a abarcar diretamente uma clientela de 3000 pessoas, contemplando a comunidade escolar local e a sociedade.

A questão do livro e da leitura tem se colocado como um desafio nos tempos presentes, em que disputam a atenção dos usuários/consumidores ostensivos recursos tecnológicos de entretenimento e aprendizagem.

Num momento em que se discute a obsolitude da publicação em papel, contraditoriamente se reafirma a importância do livro e da leitura como recurso estratégico na promoção e difusão da Educação, da Linguagem e da Cultura dos povos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Silas Falcão=

Divanira Diva Vieira compartilhou a foto de Raimundo Cândido.


Alunos da Universidade Federal do Ceará usam o Livro de crônica do crateuense Silas Falcão no término do curso de letras. O aluno e poeta Geilson escreveu: Estou concluindo um artigo científico de mais ou menos oito laudas que será entregue na conclusão da disciplina "Literatura cearense". O título do meu artigo (também título do meu seminário) é: "Todos por Silas Falcão: uma sucinta análise do exercício cronístico na obra "Por quem somos?"" Um cabra que bebeu água do Rio Poti, das duas uma: ou se inquieta para sempre ou se inspira! Valeu João Silas Soares Falcão, filho do Seu Pedro Severino!

Silas Falcão- Nosso Querido Escritor- Divanira-2013

Meio Ambiente- 2013



Metamorfose (5/6 Dia mundial do Meio Ambiente)
A ocorrência do fato foi rápida e espontânea. Mas os avisos, estes chegaram lentos, vinham enfadonhos, indecifráveis e confusos a começar pelos sonhos. Enquanto dormia, uma sequência de fenômenos lhe ocorria. Aliás, nem era sonho aquela coisa que tomava conta de sua mente enquanto fechava os cansados olhos, ao fim do dia. Quase sempre se levantava da rede com a impressão que não dormira, que os mesmos pesadelos o anestesiara, que a agitação noturna ficava cada vez mais pesada, e que ia aos pouco lhe dominando, tomando conta de seu corpo, circulando pelo seu sangue, insensibilizando seus nervos com uma dormência inexplicável.
O grito não ecoou pela casa quando abriu a boca em desespero naquela inesquecível manhã, clamando por socorro. Não exprimiu um som sequer quando seu rosto aflito notou que seus braços agora eram galhos ramificados agitando-se em pleno ar. Com um aspecto deformante e horrorizado viu suas duas pernas feitas troncos de árvores com raízes bizarras e esgalhadas onde antes eram seus dois errantes pés, não emitiu um ruído, embora tentasse desesperadamente dizer algo, com uma inexistente voz.
A súbita mudança ocorreu à noite, enquanto dormia. De repente, suas pernas, que incansavelmente empoleiravam-se na escada para execução de seu incansável trabalho de podador de árvores, criaram aéreas raízes. Seus braços ágeis com o amolado facão subdividiram-se agora em longos galhos excitados e sem uma única folha. Seu corpo se mostrava encrostado em cinzentas cascas.
A notícia logo se espalhou, pelos quatro cantos do mundo, levada ao vento, de um pé de ouvido ao outro, pois o vento só não leva veloz as dores da fome e da precisão. Vinha gente de toda parte para ver esta transformação de um homem em árvore, a transmutação animal-vegetal como ocorre com alguns malévolos cidadãos que em noites de sexta-feira 13, pela força da lua cheia, viram exaltado lobisomens e saem à procura de crueldade e sangue.
Olhavam, inacreditavelmente atônitos, para aquela estranha mutação e alguém diz: - Coitado, está pagando pelo mal que vez. Quantas árvores malvadamente depenou com sua amolada foice, deixando só um liso tronco, sem uma única folha para sua leve respiração, para a vital fotossíntese. É muito bBem feito!
Alguns, raciocinando mais além, inferiam: - Mas isto não é justo! Ele estava fazendo seu trabalho em busca do pão, para sustentar os filhos. Para haver justiça teria que ser punido também quem mandou fazer o serviço, que se transforme em pedra a mão de quem pagou tal crime!
Outros, mais presumidos e nem menos versados, aproveitavam a ocasião e tecem filosóficos comentários: - Muitas árvores já arderam nas fogueiras em nome de um improrrogável progresso, precisamos de um basta neste delito, devemos criar leis para protegê-las! Querem que nossas árvores urbanas se transformem em meros adornos, enfeites vistosos na frente das casas, sem poderem frutificar ou, sequer florir. Assim, não estavam acontecendo esses castigos aberrantes, que nos impõem os deuses e que estamos vendo agora.
A multidão, que se concentrava ali, via um homem transformar-se em planta, criar casca, expandir galhos, assentando suas sequiosas raízes ao chão, tudo ao contrario do que sempre ocorre na natureza, onde uma lagarta repugnante se transforma numa bela borboleta e eles estavam vendo agora, a impossível transformação de um ser humano num repugnante lagarto vegetante. A profusão de gente curiosa que saia dali, estava mais cônscia, acreditando que há castigo a toda crueldade, mesmo inconsciente, e que a evolução gradual da humanidade passa necessariamente pelo amor que se adquire à vida das plantas e ao indispensável respeito à natureza.

Raimundo Candido