O Governo Juscelino Kubitschek é o período de governo republicano vivido entre 1956 e1961. Sua eleição foi marcada pelo slogan "Cinquenta anos em cinco", marca dodesenvolvimentismo, já que o ideal era trazer ao Brasil o desenvolvimento econômico e social. Segundo JK, se com outros governantes este processo levaria cinquenta anos, com ele levaria apenas cinco1 . Trouxe diversas empresas estrangeiras para o país, entre elas, as automobilísticas Chrysler e Ford através do Grupo Executivo da Indústria Automobilística, já que ele queria incentivar o comércio de carros, além de televisões e outros bens de consumo. Em resumo, procurou alinhar a economia brasileira à economia a americana. Na teoria era um projeto muito bom, mas na prática não foi tanto, a começar pelo fato de que Juscelino propôs (e fez) empréstimos junto a centros financeiros americanos, endividando o Brasil2 1
Porém, uma obra que ajudou a desenvolver especialmente a região Centro-Oeste foi a locomoção da capital do Rio de Janeiro paraBrasília, no centro do país, em 1960. O fato tirou do Rio de Janeiro o centro político, financeiro e populacional, já que à época esta era a principal metrópole do país1 .
Em janeiro de 1956, tomou posse o novo presidente Juscelino Kubitschek, ex-governador de Minas Gerais, que inicia um período de intensa industrialização do país e a construção da nova capital federal, Brasília2 . Quando era candidato a presidência da república, em um comício na cidade de Jataí, em 1955, Kubitschek foi questionado por um eleitor se iria respeitar a constituição e a respeito de mudar a capital do país, após sua vitória, Juscelino estabeleceu como "meta-síntese" de suas promessas eleitorais3 .
República populista[editar]
Ver artigo principal: Período Populista
Após a derrubada da ditadura getulista e a promulgação de uma nova Constituição Federal (1946) até o Golpe Militar de 1964, o país vive uma das fases mais democrática que já experimentara - o chamado Populismo (1946-1964) - embora abalada por fatos como o suicídio do presidente Getúlio Vargas em 1954. Vargas havia assumido em 1951 após ter vencido eleição direta para presidente.
Em 1961 assume a presidência da república o udenista Jânio Quadros, tendo como vice-presidente o petebista João Goulart (havia eleições para presidente e para vice-presidente em duas chapas distintas).
Com a renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 e após um período de instabilidade institucional e da campanha que ficou conhecida como "campanha da legalidade" patrocinada pelo cunhado de João Goulart, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, Jango assume a presidência (primeiro em um regime parlamentarista, depois a partir de 1963 em um regime presidencialista) e propõe um conjunto de reformas que ficaram conhecidas como as "reformas de base", que incluíam distribuição de renda, reforma agrária e outras medidas, consideradas, pela oposição, "comunizantes"1 . Iniciara-se um período de instabilidade política e atritos entre os diversos interesses da direita e da esquerda.
Referências
- ↑ a b c d Leandro Carvalho. Governo Juscelino Kubitschek (em português). Brasil Escola. Página visitada em 23 de julho de 2012.
- ↑ a b Juscelino Kubitschek - Especial de 100 anos (PDF). Senado Federal do Brasil (dez.2002). Página visitada em 3/6/2012.
- ↑ Museus. Secretaria de Estado de Cultura. Página visitada em 23 de julho de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário