sexta-feira, 7 de junho de 2013

LEGADO DO POETA DOS VERDES MARES

Em 1853, fundou e fez circular o primeiro jornal da imprensa estudantil no Ceará, o jornal “Mocidade Cearense”, também de efêmera existência, em virtude, da transferência de seu sócio e colega Joaquim Catunda para o Rio de Janeiro.

Após o Curso, foi para o Sitio Boa Vista ajudar o pai na administração das atividades agrícolas, principalmente na cultura cafeeira, numa época em que o café assumia expressiva importância na economia cearense.
Com o intuito de aperfeiçoá-lo em assuntos agrícolas, seu pai mandou-o para o Rio de Janeiro em busca de adquirir maior conhecimento nas técnicas do plantio do café. Levava consigo uma carta de recomendação de Rufino José de Almeida apresentando-o a Francisco Paula Brito, proprietário da Marmota Fluminense. Ali Juvenal Galeno travou relações de amizade com Machado de Assis, Saldanha Marinho, Joaquim Manoel de Macêdo, Quintino Bocaiúva e outros.

Seduzido pelo convívio das letras, passou, a partir de então, a escrever poesias e a publicá-las na Marmota Fluminense ao lado de Machado de Assis e outros escritores. Demorou no Rio pouco mais de um ano, mas antes de seu regresso ao Ceará reuniu tais produções, editando-as em 1856, sob o título de "PRELÚDIOS POÉTICOS".

De volta ao Ceará, Juvenal Galeno trouxe dois exemplares de Prelúdios Poéticos, ricamente encadernados com sua fotografia, que ofereceu a seus pais.
“Prelúdios Poéticos livro de estreia de Juvenal Galeno, editado em 1856, foi oprimeiro livro da literatura cearense, tornando-se o marco inicial do Romantismo no Ceará, como afirmaram Mario Linhares, na sua “Historia da Literatura”, Antônio Sales e outros.

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