sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Lágrima - A. Rodrigues

Lágrima"

Cheia de penas me deito
E com mais penas me levanto
Já me ficou no meu peito
O jeito de te querer tanto

Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo

Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile no chão
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar

(Amália Rodrigues)

Casinha de Sapê para Nós dois

HYLDON de Souza Silva (Salvador, 17 de abril de 1951) é um produtor, guitarrista, baixista, compositor e cantor brasileiro do genêro Soul. Tendo trabalhado com música desde os 14 anos, foi instrumentista no início de carreira, tendo passado a compositor e produtor conforme foi amadurecendo. Sua popularidade foi muito grande nos anos 70 com o lançamento de seu maior e também primeiro sucesso, a canção "Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Casinha de Sapê)", título de seu primeiro álbum. Sua popularidade declinou nos anos seguintes, fruto de brigas com gravadoras, mas sempre continuou gravando, compondo e fazendo shows pelo país. Teve um ressurgimento com a redescoberta de suas músicas por artistas mais novos e pelo cinema pós-retomada. Suas músicas mais conhecidas são a já citada "Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Casinha de Sapê)", "As Dores do Mundo", "Na Sombra de uma Árvore", "Acontecimento" e "Velho Camarada", em parceria com Tim Maia e Fábio. Juntamente com o primeiro e Cassiano é considerado um dos precursores da música negra brasileira.

SUCESSO

Em 1974, é dada a oportunidade dele gravar seu primeiro disco, um compacto com Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Casinha de Sapê) / Mau Patuá. Logo após o lançamento, a primeira música começa a ser bem tocada pelas rádios, primeiramente do Rio e, depois, do país todo. No ano seguinte, lança outro compacto com As Dores do Mundo / Sábado e Domingo e, novamente, a primeira música se torna uma das mais tocadas nas rádios. Após estes dois êxitos radiofônicos consegue convencer a gravadora a lançar o seu primeiro álbum, Na Rua, na Chuva, na Fazenda, que se torna um sucesso, emplacando também "Na Sombra de uma Árvore", "Acontecimento" e "Sábado e Domingo", tendo o compacto duplo lançado no mesmo ano batido recorde de permanência na parada do NOPEM.

BRIGAS COM GRAVADORAS E DECLÍNIO NAS VENDAS

Em 1976, após passagem pelos Estados Unidos, reune-se com a banda Azymuth para gravar seu segundo disco, Deus, a Natureza e a Música, que contou, ainda, com participações de Cristóvão Bastos, Oberdan Magalhães (ambos da Banda Black Rio), Ed Maciel, Jorginho da Flauta, Chacal, Tony Bizarro e cordas do Teatro Municipal regidas pelo maestro Mário Tavares, além de contar com uma música em parceria com Caetano Veloso e uma regravação de "Pra Dizer Adeus", de Torquato Neto e Edu Lobo. Pela sua natureza experimental (contando com disco, rock e músicas de 8 minutos) e, também, pela baixa qualidade da mixagem, o álbum não vendeu bem, não produzindo nenhum sucesso radiofônico. No ano seguinte, troca de gravadora e lança Nossa História de Amor, com participações de Dominguinhos, Ed Lincoln, Maurício Einhorn, Zé Bodega, Márcio Montarroyos e cordas arranjadas por Waltel Branco, pela CBS. Além das vendas que ficaram aquém das expectativas, as constantes brigas com as gravadoras pelas quais passou, motivadas pelo controle artístico do material que ele produziria, levaram Hyldon a um hiato de 4 anos sem gravar. Sua única aparição em gravações é no compacto de Fábio, juntamente com Tim Maia, Velho Camarada / Raio de Sol, lançado pela EMI-Odeon em 1979.

LANÇAMENTOS INDEPENDENTES E PRIMEIRO REGISTRO AO VIVO

O redescobrimento de Hyldon passa também pelo cinema que começou a utilizar suas músicas como trilha, como Cidade de Deus, Carandiru, Durval Discos, O Homem do Ano e Antônia. Em 2003, Hyldon grava e lança, pelo seu próprio selo, O Vendedor de Sonhos, com distribuição da Trama. No mesmo ano, remixa e regrava vocais para o seu disco Deus, a Natureza e a Música, possibilitando a melhora da qualidade sonora do trabalho. Em 2005, a Universal, herdeira do catálogo da Polydor, relança uma edição comemorativa de 30 anos do seu primeiro e mais vendido disco, possibilitando que ele venha a ser conhecido pelas novas gerações. Em 2009, lança mais um disco de inéditas, Soul Brasileiro, contando com participações de Carlinhos Brown, Chico Buarque, Zeca Baleiro, Roberto Frejat, Jorge Vercilo, Carlinhos Vergueiro, Dalto, Tunai, Carlos Dafé, Zé Menezes, Karla Sabah e Alessandra Verney, entre outros. Em 2010, comemorando 35 anos do lançamento do seu primeiro disco, Hyldon realiza uma série de shows que são gravados por uma pequena gravadora, RWR, e tornam-se no seu primeiro registro ao vivo, lançado em CD e DVD com distribuição pela Universal. No disco, participações de Bebeto, Carlos Dafé, Michael Sullivan, Mr. Catra, Mc Gil, Mc Yasmin e Sérgio Loroza, misturando a nova com a velha geração da música negra brasileira.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

TRAUMAS - R. CARLOS-

Meu pai um dia me falou
Pra que eu nunca mentisse

Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade

Da realidade do mundo
Que eu ia saber

Dos traumas que a gente só sente
Depois de crescer

Falou dos anjos que eu conheci
No delírio da febre que ardia

Do meu pequeno corpo que sofria
Sem nada entender

Minha mulher em certa noite
Ao ver meu sono estremecido

Falou que os pesadelos são
Algum problema adormecido

Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar

Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via

Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi

Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder

Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver

Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir

Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via

Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi

Meu pai sentia,
Sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Meu pai tentou
Tentou encher de fantasia...

Angie- 09-2013

DA SÉRIE: CANÇÕES PRA SEMPRE

ANGIE dos Rolling Stones completa 40 anos

A gravação foi entre Novembro e Dezembro de 1972. Nicky Hopkins estava no estúdio e foi ele que colocou aquele piano espetacular. O lançamento em single aconteceu em Agosto de 1973. E virou um hit mundial instantâneo que puxou o álbum Goats Head Soup lançado pouco depois. Lendas que correram o mundo indicaram por anos que a letra se referia a Angela, primeira mulher de David Bowie. Ou a atriz Angie Dickinson. Ou ainda a filha de Keith Richards recém nascida naquele período, Dandelion Angela. Keith desmentiu essas especulações em sua autobiografia, Vida. "Angie era um pseudônimo para Heroína, a droga, e a letra tratava do meu esforço para parar de usá-la numa clínica de reabilitação na Suíça". disse. 

Seja como for Angie entrou para a história pela qualidade da composição, pela magistral interpretação de Mick Jagger e, porque não, por seu acento romântico que funciona sim como um recorte da vida a dois com alguém realmente especial. Alguém do tipo que valha a pena. Esse ponto, ou seja, a letra de Angie, contribui com sua melodia para mante-la eterna, contemporânea e ainda perfeita depois de todos esses quarenta anos...

ANGIE
by Mick Jagger - Keith Richards

Angie, Angie, quando aquelas nuvens todas desaparecerão?
Angie, Angie, para onde isso vai nos conduzir a partir daqui?
Sem amor em nossa almas e sem dinheiro em nossos casacos
Você não pode dizer que estamos satisfeitos.
Mas Angie, Angie, você não pode dizer que nunca tentamos.

Angie, você é linda, mas não é o momento que dissemos adeus?
Angie, eu ainda te amo, lembra-se de todas aquelas noites que choramos?
Todos os sonhos que seguramos tão firmemente pareceram evaporar-se como fumaça.
Deixe-me sussurrar em seu ouvido
Angie, Angie, para onde isso vai nos conduzir a partir daqui?
Oh, Angie, não chore, todos os seus beijos continuam doce
Eu odeio essa tristeza em seu olhar
Mas Angie, Angie, não é o momento de dizer adeus

Sem amor em nossa almas e sem dinheiro em nossos casacos
Você não pode dizer que estamos satisfeitos
Mas Angie, eu ainda te amo, baby, em toda parte que olho vejo seu olhar
Não existe mulher igual a você, venha baby, enxugue seus olhos

Mas Angie, Angie é bom estar vivo
Angie, Angie, nós não podemos dizer que nunca tentamos...

NINGUÉM SE ENCONTRA POR ACASO

NINGUÉM SE ENCONTRA POR ACASO

As pessoas entram em nossas vidas
por uma razão, uma estação
ou para uma vida.
Quando alguém entra em nossa vida
para uma razão, é geralmente
para atender a uma necessidade
que muitas vezes e demonstrou.
Ela vem para nos ajudar a
em alguma dificuldade,
nos dar apoio, orientação,
assistência física, emocional ou espiritual.
Ela parece dádiva de Deus
e realmente é!
Ela vai estar lá, pela simples razão
você precisa estar lá.
Assim, sem uma razão específica,
de repente se afasta de nós
ea relação arrefece
e nós perdemos contato
com essa pessoa.
O que precisamos entender
é que nossas necessidades foram atendidas,
nossos desejos realizados
ea tarefa que a pessoa
nos fazer crescer, cumprida.
Nossas preces foram atendidas
noisso por mérito,
e era a pessoa
para ajudar outras pessoas como nós.
Quando alguém entra em nossa vida
por uma temporada,
É por isso que chegou a hora
para compartilhar experiências,
aprender as diferenças
e crescer ainda mais.
Ela nos traz novas formas
de ver a vida;
ensina-nos algo que nós não aprendemos.
Nós viemos para admirar o nascer do sol
e esperar que ele colocou.
Passamos a apreciar mais
às coisas, bastante insignificante,
porque sentimos que nos mínimos detalhes,
a vida continua, temos de
mais significado.
Mas, como as estações do ano,
flores estamos testemunhando hoje, em nossos caminhos,
em breve haverá apenas
folhas caídas no chão;
e estar sozinho novamente.
Quando alguém entra em nossa vida
para estar ao nosso lado
até nosso último suspiro;
em primeiro pensado para ser
por alguma razão
ou um. temporada
Mas aos poucos percebemos
que além de ser dádiva de Deus
Sua presença se materializa
em forma humana,
como os anjos do céu,
para nos ajudar
para reconstruir uma face,
antes molhado de lágrimas
e marcado por cicatrizes da vida
e agora brilha
o brilho de Cristo
na nossa face.

Inglês:
NO ONE IS BY CHANCE

People come into our lives
for a reason, a season
or for a lifetime.
When someone enters our lives
for a reason, it is usually
to meet a need
that often and demonstrated.
She comes to help us
in some difficulty,
give us support, guidance,
physical assistance, emotional or spiritual.
She seems godsend
and it really is!
She will be there for the simple reason
you need it to be there.
So without a specific reason,
suddenly moves away from us
and the relationship cools
and we lose contact
with that person.
What we need to understand
is that our need has been met,
our wishes fulfilled
and the task that person
make us grow, fulfilled.
Our prayers were answered
noisso by merit,
and the person was
to help other people like us.
When someone comes into our lives
for a season,
is why it came time
to share experiences,
learn the differences
and grow even more.
It brings us new ways
of seeing life;
teaches us something we have not learned.
We come to admire the sunrise
and to expect him to put it.
We come to appreciate more
to things, rather insignificant,
because we feel that the smallest details,
life goes on we have to
most meaning.
But as the seasons,
flowers are witnessing today in our ways,
soon there will only
fallen leaves on the ground;
and be alone again.
When someone comes into our lives
to stand beside us
until our last breath;
at first thought to be
for some reason
or a season.
But gradually we realize
which besides being godsend
His presence is materialized
in human form,
as angels from the sky,
to assist us
to reconstruct a face,
before wet with tears
and marked by scars of life
and now shines
the radiance of Christ
in our face.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ANDA - JESSÉ

Composição: Beto Guedes/Ronaldo Bastos


Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Bem que tá na hora de arrumar...
Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...
Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...
Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

JESSÉ

Clássicos Da Música Cristã. Grandes Sucessos Evangélicos

Cantor: Jessé | Música: A Cidade Santa [Jerusalém] |
Autor: Direitos Reservados Música Evangélica

Dormindo no meu leito
Em sonho encantador
Um dia eu vi Jerusalém
E o templo do senhor
Ouvir cantar crianças
E em meio ao cantar
Rompeu a voz dos anjos
E o céu a proclamar
Rompeu a voz dos anjos
Do céu a proclamar:
Jerusalém! Jerusalém!
Cantai, ó santa grei,
Hosana nas alturas
Hosana, ao nosso Rei!

Então o sonho se alterou
Não mais o som feliz
Ouvi-a das Hosanas
Dos coros infantis
Ao as em torno se esfriou
Do sol faltava luz
E num alto e tosco monte vi
O vulto de uma cruz
E num alto e tosco monte vi
O vulto de uma cruz
Jerusalém! Jerusalém!
Cantai, ó santa grei,
Hosana nas alturas
Hosana, ao nosso Rei!

Ainda a cena se mudou
Surgia em resplendor
A divinal cidade
Morada do Senhor
A lua não brilhava luz
Nem sol nascia lá
Mas só surgia a luz de Deus
Mui pura em seu brilhar
E todos que queriam sim
Podiam lá entrar
Na mui feliz Jerusalém
Que nunca passará
Na mui feliz Jerusalém
Que nunca passará
Jerusalém! Jerusalém!
Cantai, ó santa grei,
Hosana nas alturas
Hosana, ao nosso Rei!