Não tem quem lhe dê valor
Cabra das mãos calejadas
Aquele homem agricultor
Criado com pão de milho e rapadura
Ele mora lá na roça
Vive da agricultura
Você vê ele suado
Mas nunca ele tá zangado
Dizendo que a vida é dura
Com sua roupa rasgada
Outra não pode comprar
Com o chapéu na cabeça
Apragata de pneu
Mas não se maldiz da vida
A sorte que Deus lhe deu
Quando é o mês de janeiro
Que o inverno não chegou
Ele reza pra São José
Pede ao Nosso Senhor
Mande chuva pro sertão
Para os seus filhos sofredor
Não tem quem lhe dê valor
Cabra das mãos calejadas
Aquele homem agricultor
Autor Chico Neto
Homenagem póstuma em memória ao 10 anos e 6 meses de saudade de meu irmão Raimundo Ivaldo Vieira.
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